Os X-Men são
mutantes: humanos que, como resultado de um súbito salto evolucionário, nasceram com habilidades super-humanas latentes, que geralmente se manifestam na
puberdade. Consequentemente, em suas histórias, vários homens comuns têm um intenso medo e/ou desconfiança dos
mutantes (cientificamente chamados de
Homo superior), que são vistos pelos cientistas em geral como o novo degrau da
evolução humana. Logo, muitos os consideram uma ameaça à própria sociedade humana, fato intensificado por mutantes que usam seus poderes para fins criminosos.
Para combater estes "mutantes malignos" (tais como
Magneto e sua
Irmandade de Mutantes) e promover a coexistência pacífica entre as duas raças, o benevolente Professor Charles Xavier, (ou
Professor X, o milionário que é, secretamente, um dos maiores telepatas da
Terra), fundou uma academia para treinar jovens mutantes e doutriná-los em seu sonho de "harmonia inter-racial". Ocultando sua real intenção do restante do mundo sob a fachada do
Instituto Xavier Para Jovens Super-Dotados, Charles deu, assim, início ao seu sonho.
As histórias dos X-Men contam com personagens de diversas etnias sendo, talvez, a revista em quadrinhos mais
multicultural já publicada pela
Marvel. Este aspecto foi introduzido quando o título, que havia sido cancelado, foi retomado nos anos
1970. Nesta década, o elenco (que contava apenas com mutantes americanos) foi diversificado, adicionando-se personagens da
Alemanha (
Noturno),
Irlanda (
Banshee),
Canadá (
Wolverine),
União Soviética (
Colossus),
Quênia (
Tempestade) e
Japão (
Solaris). Personagens representando várias outras etnias e cenários culturais foram subsequentemente adicionados. As histórias também retratavam temas relacionados ao
status das minorias, incluindo assimilação, tolerância e crenças na existência de uma "raça superior".